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Docente da Fastech desenvolve novo detector de anticorpos contra vírus da encefalite de Saint Louis na Amazônia

Na FASTECH, temos a convicção de que oferecer uma educação de qualidade começa com ter os melhores professores em sala de aula. E temos orgulho de afirmar: nossos professores fazem a diferença não só na formação dos nossos alunos, mas também na ciência, na saúde e na sociedade. Um exemplo disso é a professora Ana Lucia Scarpin Ramos, que integra um projeto inovador no combate a arboviroses, com foco na detecção de um vírus ainda pouco conhecido, mas potencialmente perigoso.

A pesquisa, desenvolvida no Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular (LIBM) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, busca aprimorar o diagnóstico do vírus da encefalite de Saint Louis (SLEV), que pode causar inflamações graves no cérebro. Transmitido por mosquitos do gênero Culex, o vírus pode provocar sintomas como febre, dor de cabeça, desorientação, convulsões e até coma.

O projeto de doutorado da pesquisadora Ana Lucia Scarpin Ramos, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biodiversidade da Rede Pro- Centro Oeste - UFMT, campus Sinop, é coordenado pela professora Dra. Roberta Vieira de Morais Bronzoni, referência nacional em virologia, o projeto visa desenvolver um teste imunoenzimático (ELISA) voltado à detecção de anticorpos contra o SLEV — com foco em aplicação prática no Sistema Único de Saúde (SUS).

A metodologia do estudo envolve a clonagem e expressão da proteína NS1 recombinante do vírus, que será utilizada como antígeno nos testes. Esse processo permite identificar anticorpos IgG e IgM no sangue, apontando infecções ativas ou passadas pelo SLEV.

Segundo a professora Ana Scarpim, a iniciativa pode transformar a forma como os casos de arboviroses são detectados e tratados no Brasil:

“Esses processos serão posteriormente validados com amostras humanas previamente processadas, garantindo alta sensibilidade e especifidade. Os resultados esperados desse estudo vão além do laboratório. Um teste diagnóstico eficaz e acessível, como o proposto, pode transformar a forma como as arboviroses são monitoradas e tratadas no Brasil”, afirmou a pesquisadora.

 A equipe do laboratório realiza há mais de uma década ações de vigilância epidemiológica em Sinop e região, monitorando a circulação de diversos vírus por meio de parcerias com laboratórios públicos. Isso permite uma resposta mais rápida e precisa às infecções, sobretudo porque os sintomas de muitas arboviroses — como dengue, zika e chikungunya — são semelhantes.

Ao final da pesquisa, o novo teste deverá ser incorporado à rotina dos laboratórios públicos, se tornando uma ferramenta fundamental para o diagnóstico precoce, evitando subnotificações e contribuindo com dados estratégicos para as políticas públicas de saúde.

Na Fastech, celebramos e reconhecemos o talento e o compromisso dos nossos professores. A atuação da professora Ana Scarpim nesse projeto reafirma o nosso propósito: formar profissionais preparados para o futuro, com base em conhecimento, pesquisa e inovação.

Parabenizamos a professora Ana Scarpim pela sua dedicação e contribuição à pesquisa científica.

Clique aqui para conferir a matéria no site da FAPEMAT.

Ascom/FASTECH

Com informações da FAPEMAT.

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