Uma notícia nada favorável atingiu o mundo encantado das Startups Unicórnios detentoras de elevados aportes financeiros, e gerou certo frisson em gigantes como a Netflix, Nubank e UBER.
Embora muito adeptas a mudanças, estas empresas terão que se colocarem a prova mais uma vez, trazendo soluções e melhorias com muita eficiência e agilidade. Aquelas máximas disseminadas nesse meio como: “crescer a todo o custo”, “lucro não importa” ou “o valor futuro da empresa é o que importa”, estão dando lugar ao prisma capitalista do lucro, e já pesa na decisão de novos investimentos no mundo do Venture Capital.
E os apontamentos de aceleradoras como Y Combinator e Sequoia indicam a necessidade de tais empresas tornarem-se mais enxutas e rentáveis em curto prazo, tendo como principal objetivo, despontarem-se como atrativas para novos aportes financeiros.
E esta reviravolta no Venture Capital também atropelou Startups brasileiras como o Quinto Andar, Facily, Creditas e Loft. Ambas terão que melhorar sua eficiência, cortando pessoal e melhorando processos internos, sempre pensando na manutenção do negócio.
O que sempre diferenciaram estas empresas foi a capacidade de inovar e a de perceber um problema generalista como uma solução transformadora, entretanto, o que antes poderia ser desenvolvido com grandes somas de capital, agora, firma-se na escassez de recursos, e exige a reestruturação com base em um plano realista que elimine gastos desnecessários ou investimentos em volumosas equipes, dando ênfase na projeção de lucros.
Estariam então as Startups Unicórnios transformando-se em Patinhos feios? Obviamente que não! Todavia, terão que fortalecer o seu “core” para sobreviverem a dias cruéis.
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Por Isaac S. Bertolini