COMIDA DO FUTURO? PÃO DE BARATA? NOSSA COORDENADORA VAI MUITO ALÉM DA GESTÃO ACADÊMICA

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COMIDA DO FUTURO? PÃO DE BARATA? NOSSA COORDENADORA VAI MUITO ALÉM DA GESTÃO ACADÊMICA

Postado em 02/03/2020
COMIDA DO FUTURO? PÃO DE BARATA? NOSSA COORDENADORA VAI MUITO ALÉM DA GESTÃO ACADÊMICA

A coordenadora acadêmica Lauren Menegon, até o dia 23 de dezembro de 2019 teve três artigos aprovados e publicados em revistas internacionais, o assunto principal desses artigos, como insetos podem virar comida rica em nutrientes, que muitas vezes supera o valor nutricional de alimentos convencionais, como carne bovina e até mesmo o peixe.

Os benefícios são inúmeros quando incluímos insetos na nossa dieta, explica Lauren, além de uma fonte rica em proteínas, ainda existem vitaminas D, B2 e até mesmo o Ômega 3. No entanto no Brasil, o consumo de insetos não é comum como em países asiáticos, por isso nossa coordenadora acadêmica em parceria com outra engenheira de alimentos começaram em 2013 uma pesquisa sobre como aumentar a aceitação do consumidor em relação ao consumo de insetos e com isso em 2014 o primeiro pão de barata foi assado. Isso mesmo, barata.

As baratas cinéreas, de origem africana e produzidas em laboratório, são próprias para consumo humano

No entanto, não são essas baratas comumente achadas no Brasil, o inseto utilizado é a barata cinérea, que depois de várias analises e estudos, para verificar condições higiênicas e sanitárias do inseto e porcentagem proteica foram encomendadas com um criador certificado pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo produzidas em cativeiro e sendo próprias para o consumo humano.

O processo de fabricação do pão começa quando as baratas chegam desidratadas e passam por um moedor específico, após esse processo as partículas obtidas são peneiradas até que a farinha fique homogênea, para a receita são utilizadas 9 partes da farinha de trigo tradicional para 1 parte da farinha de barata. Os resultados foram tão positivos que a farinha foi adicionada em pães, bolos e até mesmo em barras de cereais.

Sobre o sabor, nossa coordenadora afirma que é muito parecido com o sabor de um pão integral, e em testes feitos a aceitação chegou a 82%, contudo, mesmo com essa taxa tão alta, esses pães não poderão ser comprados tão cedo no país, já que o consumo de insetos não é regulamentado no Brasil e o hábito é pouco difundido pela população.

Arquivo pessoal / Arquivo pessoal

Lauren Menegon e Andreza JantzenArquivo pessoal / Arquivo pessoal

Para saber mais sobre nossas pesquisas publicadas acesse aqui

FONTE: FASTECH NOTÍCIAS 02/03/2020


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